Um califa sofrendo de uma doença mortal estava deitado sobre almofadas de seda. Os raquins, os médicos de seu país, congregados ao seu redor, concordaram entre si em que apenas uma coisa poderia conceder cura e salvação ao califa: colocar sob sua cabeça a camisa de um homem feliz.
Mensageiros saíram em grande número buscando por toda a cidade, toda vila e toda cabana por um homem feliz. Mas cada pessoa por eles interrogada nada expressava senão tristeza e preocupação.
Finalmente, após ter abandonado toda a esperança, os mensageiros encontram um pastor que ria e cantava enquanto observava seu rebanho.
Era ele feliz?
"Não posso imaginar alguém mais feliz que eu", disse o pastor, rindo.
"Então, dê-nos tua camisa", gritaram os mensageiros.
Mas o pastor respondeu: "Eu não tenho nenhuma camisa!"
Essa notícia patética, de que o único homem feliz encontrado pelos mensageiros não possuía uma camisa sequer, deu o que pensar ao califa.
Por três dias e três noites ele não permitiu que nenhuma pessoa se aproximasse dele.
Finalmente no quarto dia, fez com que suas almofadas de seda e suas pedras preciosas fossem distribuídas entre o povo e, conforme conta a lenda, daquele momento em diante o califa outra vez ficou saudável e feliz - Informativo "O Golfinho".
Esse conto nos leva a repensar o que realmente no faz bem e nos deixa felizes...
Sabemos que não existe uma receita pronta e infalível para se encontrar a felicidade tão almejada por muitos...
Mas já se perguntou o que significa felicidade para você? O que você tem priorizado como felicidade?
Existem pessoas que aparentemente têm tudo e não encontram felicidade, assim como existem pessoas que não possuem muito pouco e são felizes.
Sendo assim, qual a fórmula, qual o grande mistério existente em torno da tão sonhada felicidade?
Enquanto isso não é desvendado, aqui vão algumas dicas para te ajudar:
ouvir música da infância ou adolescência, dançar (mesmo que sozinho), apreciar a natureza, encontrar com bons amigos, ler um bom livro, visitar pessoas queridas, fazer o bem a alguém, sair para comer fora, fazer uma atividade que goste, assistir um bom filme, ir à igreja com a família, usar um bom perfume e se sentir bem por isso, tirar um cochilo, tomar um banho demorado... Enfim, descobrir que a felicidade é muito mais simples do que parece. (Foto: Reprodução internet)
Elis Gislaine Marques Sbardelotto é especialista em Psicologia Familiar Sistêmica e perita Avaliadora de Trânsito, com formação em Psicologia Hospitalar e Orientação Vocacional e PNL - CRP-08/13639 - Contato (45) 99912-8788