O que já era esperado há um bom tempo foi confirmado no início da tarde desta segunda-feira (27), quando o Palácio do Planalto tornou pública a decisão de Luiz Inácio Lula da Silva de indicar o ministro da Justiça, Flávio Dino, para o STF (Supremo Tribunal Federal), e o sub-procurador Paulo Gonet para o comando da PGR (Procuradoria-Geral da República).
O anúncio oficial não foi feito em entrevista à imprensa, mas sim por meio de nota da Secom (Secretaria de Comunicação), emitida depois que os três estiveram reunidos no Palácio da Alvorada, pela manhã. Ambas as vagas em questão estão abertas há dois meses.
"O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, encaminhou, nesta segunda-feira, 27 de novembro, ao presidente do Senado Federal, Rodrigo Pacheco, as indicações de Flávio Dino ao cargo de ministro do Supremo tribunal Federal e de Paulo Gonet ao cargo de procurador-geral da República", diz a nota, bastante sucinta.
Uma vez que a maioria dos senadores concorde com as indicações, Dino assumirá a vaga da ex-ministra Rosa Weber, aposentada em setembro deste ano, e Gonet ocupará o lugar de Augusto Aras, indicado ao comando da PGR pelo ex-presidente Jair Bolsonaro. (Foto: Secom/PR)