Santa Catarina abre a colheita de maracujá com expectativa de safra cheia
Trabalho, Qualificação e Renda
Publicado em 20/12/2023

Nesta quarta-feira (20), um dia de campo na propriedade de Douglas Machado Nunes, em Sombrio, abriu a colheita do maracujá em Santa Catarina. A expectativa do Estado é de colher cerca de 70 mil toneladas da fruta na safra 2023/2024.

Na oportunidade foram tratados três assuntos: nutrição e fertirrigação, tecnologia de aplicação, e produção de mudas de maracujá. Segundo o líder do projeto Fruticultura no Sul Catarinense, extensionista Diego Adílio Silva, os temas foram escolhidos para atender as demandas dos agricultores em aumentar o desempenho da cultura no campo.

“Uma planta bem nutrida e com o manejo da fetirrigação bem realizado leva à precocidade do pomar. Ao produzir frutas mais cedo, os produtores acessam preços mais interessantes no início da safra”, ressalta Diego. Com relação à pulverização e à aplicação de produtos fitossanitários, o extensionsita explica que a palestra visa sanar dúvidas sobre qualidade da água, pressão de trabalho, pontas de pulverização, dose, volume de calda, dentre outros.

Outro foco do trabalho de extensão rural da Epagri é a capacitação dos produtores para o acesso da política pública para o plantio de mudas seguras de maracujá, tema que será tratado na terceira palestra. “Temos que garantir a manutenção e melhoria das mudas produzidas, visto que elas são o principal insumo do pomar”, afirma Diego.

O evento é uma realização da Secretaria de Estado da Agricultura, Epagri, Cidasc e Prefeitura Municipal de Sombrio. Os apoiadores são o Sicoob Credija, a Cooperja, a Plantar Agropecuária e a Raix Sementes.

Maracujá em Santa Catarina

Santa Catarina é o terceiro produtor de maracujá do Brasil, atrás do Ceará e da Bahia. A área cultivada está em torno de 2 mil hectares. O Sul Catarinense – onde está o município de Sombrio – responde por 90% da área plantada no Estado. A média de produtividade está em 35 toneladas por hectare. A colheita inicia em dezembro e segue até meados de julho.

O principal mercado para a fruta catarinense é a Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo (Ceagesp), mas ela também segue para redes de supermercados e centrais de distribuição de Porto Alegre, Rio de Janeiro, Brasília e Belo Horizonte.

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