"Não venda soja agora!", diz consultoria
AGRO
Publicado em 21/02/2024

De acordo com a TF Agroeconômica, a recomendação atual é não vender a soja, porque existem chances de os preços subirem no futuro próximo. “A recomendação é não vender, nos preços atuais, porque há uma grande chance de eles voltarem a subir,pelo menos ao equivalente a R$ 130,00 no RS, R$ 125 no PR, R$ 110 no Centro-Oeste, com a disputa entre indústrias e exportadores no segundo semestre de 2024. Isto cobriria os custos atuais e sobraria um pequeno lucro”, comenta.

“Mas, o certo mesmo teria sido ter seguido nossas recomendações desde novembro passado, quando os preços ainda estavam ao redor de R$ 150/saca, com lucro de 33,35%, acima da média histórica (persiga o lucro e não o preço, é o nosso lema!)”, completa.

Os fatores de alta são as tradings cobrindo as posições vendidas e a preocupação dos esmagadores com a quebra. “No Brasil, as indústrias esmagadoras dos estados com maior quebra começam a se preocupar com seu abastecimento e elevaram os preços, que subiram 0,90% no dia e 1,13% no mês, segundo dados do Cepea. Esta disputa por grão, entre indústrias e exportadores, ainda é leve, mas deverá se intensificar no segundo semestre de 2024 e, com isto, elevar os preços, embora não muito”, indica.

Na baixa se destacam alguns fatores, como o aumento da área dos Estados Unidos, as boas condições da Argentina, o avanço da colheita no Brasil, ausência da demanda chinesa e a posição dos fundos de investimento. “Os dados semanais do CoT mostraram que os Fundos de Investimento estavam adicionando posições vendidas em soja-grão durante a semana que terminou em 13/02. As novas vendas compensaram os novos compradores em 4,2 mil contratos em um aumento de Contratos em Aberto (OI) de 13,6 mil contratos”, conclui.

 

SICREDI

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