Coamo vai investir R$ 1,7 bi para produzir etanol de milho
AGRONEGÓCIOS
Publicado em 16/08/2024

Maior cooperativa agropecuária do Paraná e segunda maior Brasil, atrás apenas da Copersucar, a Coamo de Campo Mourão vai investir R$ 1,7 bilhão na montagem de uma indústria de etanol de milho, com capacidade para produzir 258 milhões de litros desse biocombustível por ano. A confirmação foi feita nesta sexta-feira (16), quando o governador Ratinho Junior, o vice Darci Piana e vários secretários de Estado estiveram na cidade prestigiando a inauguração da nova fábrica de rações para gado de corte e leiteiro, equinos, suínos, aves, peixes, cães e gatos, na qual foram investidos R$ 178 milhões.

Com esses dois novos empreendimentos, a Coamo vai gerar cerca de 500 novos empregos diretos e industrializar também a produção de milho de seus cooperados, que já são 31 mil e estão distribuídos pelo Paraná, Santa Catarina e Mato Grosso do Sul.

O parque industrial da Coamo em Campo Mourão é um dos maiores do mundo e conta com três indústrias de esmagamento de soja, duas refinarias de óleo de soja, dois moinhos de trigo, uma fábrica de gorduras e margarinas, uma fiação de algodão e uma torrefação de café. Com as duas novas indústrias, deve chegar a 1,7 mil o total de pessoas trabalhando no local. Mas ela conta ainda com 12 plantas industriais em outras cidades do Paraná e Mato Grosso do Sul.

"Estamos inaugurando a fábrica de ração e iniciando a de etanol, dentro de um planejamento nosso de industrialização do milho, que era o último produto dos nossos cooperados que ainda não era processado", explicou o presidente do Conselho de Administração da Coamo e da Credicoamo, Aroldo Gallassini.

No caso específico da planta de etanol, cuja inauguração está prevista para o segundo semestre de 2026, ela será a primeira do Estado a utilizar o milho como matéria-prima. "Parte do milho que era ofertado como grão vai passar a ser processada, o que impacta na cadeia de preços, valorizando o produto, transformando em um novo negócio, chegando ao mercado de biocombustível", ressaltou Gallassini. (Foto: Roberto Dziura Jr/AENPR)

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