Para tentar identificar os casos de dengue de forma precoce, principalmente em municípios com acesso limitado a serviços laboratoriais, o Ministério da Saúde decidiu distribuir 6,5 milhões de testes rápidos em todo o Brasil. Desse total, 2 milhões serão encaminhados para o estado de São Paulo, região que, no ano passado, apresentou recorde de casos de dengue.
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O investimento da pasta com essa estratégia é de R$ 17,3 milhões. A distribuição, informou a pasta, deve ser iniciada já na próxima semana.
O teste rápido é uma terceira opção para o diagnóstico de dengue no Sistema Único de Saúde (SUS). Esse teste detecta a presença do vírus da dengue, mas sem identificar o sorotipo. Além dele, outros dois tipos de testes estão disponíveis no SUS: o de biologia molecular e o sorológico.
De acordo com a secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente, Ethel Maciel, os testes rápidos serão complementares às estratégias já existentes para controle do vetor.