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Casos registrados de envenenamento crescem e chegam a 560 no 1º semestre de 2025; 15 pessoas morreram
Casos registrados de envenenamento crescem e chegam a 560 no 1º semestre de 2025; 15 pessoas morreram
Por Administrador
Publicado em 17/10/2025 07:28 • Atualizado 17/10/2025 07:30
SAÚDE
Segundo dados do Ministério da Saúde, 2025 registra o maior número de envenenamentos em um semestre desde 2007, e um aumento de 9% em relação ao mesmo período de 2024, que teve 513 casos. Especialistas defendem regulamentação para venda de venenos e outras medidas preventivas.

Os casos notificados de envenenamento criminoso estão aumentando a cada ano. Segundo dados do Ministério da Saúde, 560 pessoas foram envenenadas e 15 morreram somente no primeiro semestre de 2025. O número é o maior da série histórica no mesmo período e representa um aumento de 9% em relação 2024, que teve 513 casos nos seis primeiros meses.

Vários casos de envenenamento ganharam repercussão neste ano. O mais recente envolve a universitária Ana Paula Veloso Fernandes, que está sendo chamada pela polícia de São Paulo de serial killer.

Dados sobre envenenamento estão no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan), alimentado por profissionais que atendem pacientes em unidades de saúde públicas privadas. No registro, os médicos precisam informar se o envenenamento ocorreu em uma circunstância de "violência/homicídio" e se houve morte. 

Os números de 2025 não estão consolidados e ainda podem aumentar. Os casos de envenenamento por metanol, por exemplo, que aconteceram em setembro, não foram incluídos no Sinan, por enquanto.

Além das 15 vítimas que morreram envenenadas por terceiros neste ano, segundo os dados do Sinan, nove pessoas se curaram, mas ficaram com sequelas. Contudo, a maioria dos pacientes se curou e não tiveram sequelas (407 casos). Os demais morreram por outras causas não identificadas, ou a evolução do caso não foi registrada.

 

Casos de envenenamento criminoso no primeiro semestre

Desde 2007, foram notificadas 114 pessoas mortes; 95 pessoas se curaram com sequelas

 

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