A tradicional Cerealista Fruet, de Campo Bonito (PR), foi vendida por R$ 40 milhões à Copacol entre junho e julho de 2025 — exatamente no período em que dezenas de produtores rurais tentavam receber pelos grãos entregues à empresa
O empresário Celso Fruet, de 72 anos, é acusado pelo Ministério Público do Paraná (MPPR) de aplicar golpes que somam mais de R$ 20 milhões . Segundo a denúncia, mesmo depois de vender a cerealista, Fruet continuou comprando grãos de agricultores sem pagar, aproveitando-se da confiança construída ao longo de 30 anos de atividade no setor.
O MPPR denunciou o empresário por 124 crimes de estelionato, sendo 38 contra idosos. Fruet está foragido e a Justiça já expediu mandado de prisão.
A Copacol informou em nota que a compra se limitou ao imóvel e aos equipamentos, sem envolvimento com as antigas operações da empresa.
A defesa de Celso Fruet, representada pelo advogado Higor Fagundes, nega qualquer crime e afirma que o empresário enfrentou uma crise financeira agravada pela pandemia e por problemas de saúde, alegando que todo o dinheiro da venda foi usado para pagar dívidas bancárias e credores.
A defesa de Celso Fruet, familiar e ex-sócio, diz que não houve crime, mas sim colapso financeiro agravado pela pandemia e problemas de saúde do empresário.
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