FELIPE MACEDO GOMES, o banqueiro das associações: ex-presidente da Amar Brasil Clube de Benefícios que estará hoje na CPMI, articulou convênios com o INSS durante governo Bolsonaro. Pouco depois, houve uma doação de R$ 60 mil à campanha de Onyx Lorenzoni, ex-ministro de Bolsonaro e então candidato ao governo do RS.
IGOR DELACRODE: O biométrico das falsificações: O mais novo do grupo, Igor presidiu a AASAP e foi dirigente de outras duas entidades que estão no centro das investigações. Na ABCB/Amar Brasil, atuou como secretário-executivo e é o atual responsável técnico de tecnologia da informação. Na Masterprev, integrou o conselho fiscal.
Por trás da aparência de empreendedor inovador, Delecrode é dono de empresas de biometria e validação digital contratadas pelas próprias associações que presidia, responsáveis por “confirmar” as assinaturas dos aposentados.
ANDERSON CORDEIRO, o estrategista das fintechs: Menos conhecido, mas igualmente influente, Anderson é apontado pelos investigadores como o elo tecnológico e financeiro entre as associações e o sistema bancário. Empresário do setor de crédito digital, Cordeiro estruturou a integração de dados entre fintechs e entidades conveniadas ao INSS, permitindo que os sistemas de crédito acessassemb automaticamente os cadastros de beneficiários.
