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A construção civil, setor que emprega milhões globalmente e representa 13% do PIB mundial, enfrenta desafios como escassez de mão de obra qualificada e necessidade de maior ef
A construção civil, setor que emprega milhões globalmente e representa 13% do PIB mundial, enfrenta desafios como escassez de mão de obra qualificada e necessidade de maior eficiência, impulsionando a adoção de robótica e IA.
Por Administrador
Publicado em 21/10/2025 08:01
EDITORIAL
A construção civil, setor que emprega milhões globalmente e representa 13% do PIB mundial, enfrenta desafios como escassez de mão de obra qualificada e necessidade de maior eficiência, impulsionando a adoção de robótica e IA.

A construção civil, setor que emprega milhões globalmente e representa 13% do PIB mundial, enfrenta desafios como escassez de mão de obra qualificada e necessidade de maior eficiência, impulsionando a adoção de robótica e IA. Estudos recentes destacam que automação pode aumentar a produtividade em até 90% em tarefas repetitivas, reduzindo riscos de acidentes em 72%, enquanto integra modelos BIM para planejamento preciso. Robôs como o Hadrian X, desenvolvido pela australiana FBR, assentam até 500 tijolos por hora com braços robóticos equipados com visão computacional e aprendizado de máquina, operando autonomamente 24 horas e substituindo equipes de 3 a 5 pedreiros em obras modulares. Essa tecnologia cria modelos 3D do canteiro, ajustando-se em tempo real a obstáculos, e eleva a precisão a milímetros, minimizando erros e retrabalho. A evolução inclui impressoras 3D de concreto, capazes de erguer casas de 200 m² em 24-48 horas usando apenas terra compactada, como o modelo da ICON, que extruda camadas em designs personalizados sem moldes tradicionais.

 

No framework "Sense-Think-Act", robôs sensoriais detectam ambientes com câmeras e sensores IoT, raciocinam via DRL para decisões autônomas e atuam com precisão, colaborando em HRC para tarefas híbridas. O HP SitePrint exemplifica isso: um robô autônomo que lê plantas 2D e imprime layouts diretamente no piso com precisão de ±2 mm, usando tintas duráveis para concreto ou madeira. Testado em mais de 80 projetos, como a Penn Station em Nova York e o Hospital Central do Alentejo em Portugal, ele acelera marcações em 10 vezes, evitando quedas e poeira ao navegar com detecção de profundidade. Outro avanço é o robô de braços duplos para fixações estruturais, que posiciona componentes em superfícies irregulares, lidando com forças reativas em ambientes confinados. Esses sistemas reduzem exposição a poeira e altura, promovendo sustentabilidade ao otimizar materiais e gerar menos resíduos. A produção científica sobre robótica cresceu 320% de 2015 a 2022, liderada por China e EUA, focando em navegação e integração sustentável. 

 

Desafios persistem: ambientes desordenados demandam robustez, custos iniciais limitam ROI em obras pequenas, e integração BIM requer padronização. No entanto, o futuro é híbrido: pedreiros evoluem para operadores de robôs, supervisores ou integradores digitais, com treinamento em programação e manutenção. Em cenários otimistas, 30-60% das tarefas de alvenaria serão automatizadas em 10-20 anos, especialmente em construções padronizadas como habitações modulares. Exemplos reais, como o Hadrian X em testes australianos, mostram economia de tempo e custo, enquanto robôs companheiros assistem carpinteiros em adaptações contextuais. Essa transformação não elimina empregos, mas redesenha funções, priorizando criatividade humana em supervisão e inovação. No Brasil, onde a construção cresce 3,5% ao ano, adoção similar pode resolver gargalos de produtividade e segurança. 

 

Essa revolução une tecnologia e tradição, criando canteiros mais seguros e eficientes, onde humanos e máquinas colaboram para um setor sustentável.

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