O Brasil segue de joelhos para o rentismo. A decisão unânime do Copom — formado em maioria por indicados de Fernando Haddad — manteve a Selic em 15%, a maior taxa real do planeta.

Quem ganha? Bilionários, bancos, fundos e os tubarões da dívida pública.

Quem perde? Trabalhadores, pequenos negócios, indústria, agricultura familiar e as famílias atoladas no cartão de crédito a 490% ao ano.

Enquanto isso, mais de 78 milhões de brasileiros seguem negativados.

E a economia real? Continua com freio de mão puxado, porque juros altos não combatem preço de comida nem custo de energia. Apenas drenam riqueza para poucos.

O país tem de escolher: financiar a vida ou financiar banqueiro?

Trabalhadores e movimentos sociais foram às ruas e denunciaram: “O BC age como inimigo do país com juros proibitivos.”

A democracia não combina com economia de castas. O Brasil merece crédito acessível, investimento e produção — não uma máquina de moer sonhos para enriquecer meia dúzia.

Quem constrói o país acorda cedo. Quem manda nele hoje é quem dorme ganhando.