Pela proposta, o colegiado se chamaria Frente Parlamentar de Promoção Municipalista e abrangeria as bandeiras também das associações de municípios e dos consórcios municipais e intermunicipais.
"A causa municipalista sempre esteve na minha pauta de trabalho e entendo que a frente parlamentar é um instrumento essencial para dar visibilidade às reivindicações de prefeitas e prefeitos em razão das dificuldades pelas quais passam os municípios", disse Romanelli ao justificar a iniciativa.
"Muitas cidades tiveram queda significativa de arrecadação. Ao mesmo tempo, as suas responsabilidades seguem crescendo. É necessário um equilíbrio na repartição das receitas públicas, priorizando as cidades, que é onde as pessoas vivem", acrescentou.
Ainda de acordo com Romanelli, a referida frente parlamentar terá como missão "potencializar as relações institucionais locais, regionais e nacionais, sendo um fórum propositivo, que pode encampar inovações que contribuam para desatar amarras da gestão pública brasileira".
Mas, como alertamos ainda ontem neste mesmo espaço, talvez fosse o caso de o referido colegiado colocar em discussão também a possibilidade de enxugar o número de municípios para reduzir o custo da máquina pública, cada vez mais insustentável para o contribuinte. (Foto: Valdir Amaral/Alep