Leandro Silveira e sua família comandam o Instituto Onça-Pintada (IOP). A família é famosa na web por mostrar o dia a dia cuidando desse animal majestoso.
O homem que tem mais de 970 mil seguidores no Instagram diz que sua vida é ‘dedicada à conservação da onça-pintada’.
Com esse número expressivo de seguidores facilita o compartilhamento dos conteúdos de Leandro nas redes sociais. Por esse motivo, um vídeo publicado em 3 de fevereiro fez o maior sucesso.
Na publicação o protetor explica que foi o selecionado do dia para ‘levar a criançada pra fazer exercício’. Nas cenas que seguem, duas onças pintadas e uma preta estão passeando por uma estrada de chão batido.
As três aparentam ser filhotes, pelo tamanho.
Tudo parece estar indo bem, até que uma desvia o caminho da trilha e segue para o meio do mato. Então seguindo exemplo a outra onça pintada segue por esse mesmo desvio. Leandro não teve outra opção senão ir atrás.
Os seguidores demonstram certa preocupação nos comentários, questionando se elas voltariam, ou se não há perigo em andar com esses animais ‘soltos’.
A verdade é que o instituto é todo cercado, elas não conseguem deixar o território. Mas em um pequeno vídeo isso não fica claro.
“Lindezas!!! Mas eu tenho uma dúvida! Não tem perigo delas entrarem no mato e fugir? Ou não querer voltar !?”
“O sonho de todo gateiro é ter um desse”.
“O mais interessante é que o Leandro chama pra ir embora e elas obedecem!! Sou fã demais”.
O instituto não é destinado à reabilitação de animais selvagens. Em vez disso, esses animais são cuidados de forma a garantir a perpetuação de suas espécies.
Eles são ‘domesticados’ de maneira dócil para facilitar o manejo sem causar traumas.
Além disso, é importante considerar que uma onça-pintada necessita de uma vasta área para atividades que se assemelha ao instinto e habitat natural da espécie.
Sendo assim, apesar dos passeios, trilhas e brincadeiras, essas onças do IOP jamais serão soltas na natureza, dado o contínuo encolhimento de seu habitat devido aos confrontos com outras onças e seres humanos.
O intuito é preservar a espécie, caso sejam soltas podem não sobreviver por muito tempo.
Todos os animais do Instituto possuem nomes, e eles atendem por eles. Exemplo das onças que voltaram do meio do mato sob o chamado do protetor. Legal, né?
Além de onças, o IOP também preserva espécies de macacos, pacaranas (espécie de roedor), gato palheiro, raposa e harpias.