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PROFISSIONALISMO E EMPATIA RASO.
PROFISSIONALISMO E EMPATIA RASO.
Por Administrador
Publicado em 05/11/2025 09:47
EDITORIAL
PROFISSIONALISMO E EMPATIA RASO.

A garçonete tratou mal o Ronaldinho Gaúcho - Mas se arrependeu quando descobriu que...

Ronaldinho Gaúcho entrou em um restaurante luxuoso em Miami, vestido com seu estilo descontraído de sempre. Molet simples, boné à barreta cobrindo parcialmente o rosto, bermuda preta e um tênis levemente surrado. Ele abriu a porta de vidro do restaurante com tranquilidade. Não havia segurança nem assessores, estava sozinho.

 O metre olhou de relance e franziu a testa, mas não disse nada. Ronaldinho apenas acenou com a cabeça, sorridente como sempre, e seguiu até o balcão. Ali foi recebido por Samanta, uma jovem garçonete loira, magra, com olhos frios e postura rígida. Trabalhava há quase 5 anos no Mon Coral e se orgulhava de conhecer todos os clientes regulares.

 Mas aquele homem, que parecia ter saído direto de um aeroporto, não lhe dizia nada. Ela cruzou os braços antes de perguntar com um sorriso forçado. Boa noite, senhor. Está certo de que deseja jantar aqui? Ronaldinho respondeu com naturalidade e um leve sotaque brasileiro. Sim, sim. Vim conhecer o restaurante. Me falaram que é bom.

 Samanta olhou para ele dos pés à cabeça, a camiseta de algodão simples, o boné, tudo gritava fora de lugar. Então, respondeu com um certo desprezo, disfarçado de profissionalismo. Só para que saiba, senhor, este é um restaurante de alta gastronomia. Nossos pratos são consideravelmente caros. Ronaldinho deu um pequeno sorriso sem se alterar.

Tudo bem, tô curioso para provar. Ela hesitou, claramente não convencida, e decidiu conduzi-lo para a pior mesa possível. Um canto escuro perto da porta que dava acesso à cozinha, onde o cheiro de fritura e o barulho de panelas abafava a música ambiente. "Pode se sentar aqui", disse ela, deixando o cardápio na mesa com um leve estalo.

Ele sentou ainda sorrindo. "Valeu, moça. Tá tranquilo. Ela fez questão de virar as costas rapidamente. O salão estava cheio, clientes elegantemente vestidos. Ocupavam mesas com toalhas de linho branco e talheres reluzentes. A presença de Ronaldinho naquele canto destoava de tudo. Algumas pessoas já começaram a coxixar.

 Samantha, de volta ao balcão, comentou com outro garçom em tom sarcástico: "Esse tipo vem aqui, pede água da torneira e depois sai antes de ver o preço do prato principal." "Quem é ele?", perguntou Jake, um garçom novato curioso, alguém que claramente não devia estar aqui, mas Ronaldinho não parecia incomodado. Observava o ambiente com curiosidade. O piano tocava baixinho.

O aroma das comidas refinadas circulava no ar. Ele pegou o cardápio e, sem pressa, começou a foliar. Não parecia preocupado com a forma como era tratado. Poucos minutos depois, Samanta voltou com a mesma postura. apoiou-se na mesa com um ar de superioridade. Precisa de ajuda para entender o cardápio? Nosso prato mais famoso custa 320.

 É o filet Minon Ala Rossini, especial da casa. Ronaldinho a encarou com leveza e respondeu: "Pode ser esse mesmo. Tô com fome." Ela se engasgou por um segundo. Achou que ele pediria a opção mais barata ou perguntaria o valor novamente? Mas não. Ele simplesmente pediu o prato mais caro. Com tranquilidade. "Tem certeza?", insistiu ela, quase zombando. "Tenho sim...

O atleta jantou com calma pediu a conta pagou e saiu... Ao sair encontrou alguns conhecidos em uma  mesa VIP, que o reverênciaram. Só então a garçonete se deu conta da sua falta de profissionalismo e empatia.

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